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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Imagine Belieber *cap 142 *there's no way

Nunca preciso de uma nova garota Porque você está aqui para ficar Deixe-me lhe mostrar o que faço, garota E você nunca irá embora
Você me quer, garota, você sabe que me quer
You Want Me - Justin Bieber


*Você On*

Você: Finalmente eles dormiram. Estão melhores agora.
Mãe: Não estão, (seu nome). Justin pode chegar a qualquer momento e levar eles daqui, ou pode pedir a guarda. (Eu bufei com o drama da minha mãe. Cruzo os braços olhando para Jackson que dividi a mesma cama com Lana. Eles estavam dormindo feitos anjinhos depois de  me encher de perguntas a tarde inteira de porque dormimos aqui, ou porque não ligamos para o pai deles. Eu já não sabia mais o que estava fazendo, Justin sem dúvida deve está furioso, tenho certeza que ele acha que eu não estou aqui, até porque, se for pra fugir eu iria fugir para um lugar desconhecido, e não para o Brasil. Imagino que ele pense isso)
Você: Ele não vai vir. Ele nem sonha que estou aqui, ou se imagina, vai tirar da cabeça porque seria "burrice de mais" imagina ele. (Falei olhando para Jackson que abraçou Lana como se ela fosse seu ursinho de pelúcia, mas a bruta embolou se afastando dele) Ele não vem. (Sussurrei. Talvez mais para mim que para ela) Não vem. Ele não sabe.
Mãe: Bom... Se ele vir? (A olhei estreitando os olhos)
Você: O que quer dizer com isso?
Mãe: Supostamente.
Você: Mãe... (Soltei os braços mantendo a calma) Justin não sabe de nada. Por favor, por tudo que você ama, não me diga que abriu a boca.
Mãe: E-eu tenho medo dele aparecer e você achar que fui eu...
Você: Porque foi! Que merda! (Fui em direção ao guarda-roupas pegando a mala que eu mal tinha desfeito. A joguei na cama tirando as roupas que mal havia guardado. Que merda essa de fugir)
Mãe: (Seu nome) entenda...
Você: Você que tem que entender, Mãe! Justin me traiu, eu confiei nele, confiei com uma mão no fogo. E ele me dá uma facada nas costas.
Lana: Mãe? (Ela coçava os olhos sentando na cama)
Você: Veste o casaco, amor. Vamos embora.
Lana: Mas já? Por que mamãe?
Mãe: (Seu nome)? Para com isso, espere ele chegar e vocês conversam.
Você: Não tem conversa. (Peguei os documentos de Lana e Jackson, junto com os meus e enfiei na bolsa) Me diz à quanto tempo ele sabe?
Mãe: Não faz isso.
Você: SÓ DIZ!
Mãe: Desde ontem. (Ela abaixou a cabeça. Assenti com a cabeça)
Você: Obrigada por me apoiar. Mamãe. (Digo em tom de deboche. Ela abaixa a cabeça) Pega sua mochila​ Lana. Vamos embora agora mesmo! (Escuto a campainha tocar, olhei para minha mãe, ela iria atender mas eu fui mais rápida a segurando) Não atende. (Sussurrei entre dentes. Alcancei meu celular o mais rápido possível. Digitei uma mensagem para Italo. Italo é amigo da minha mãe, eu contei a ele que estou aqui para pensar um pouco no que fazer com Justin, e ele pareceu entender muito minha situação, tanto que disse que está disposto a ajudar em qualquer momento, à qualquer hora. Ele tem a minha idade, se veste como se fosse um sertanejo, com botas e chapéu​, minha mãe mora em uma fazenda no interior e é vizinha dele, então eles se chamam de comadre e compadre, vai saber porque ainda nesse mundo faroeste. Ao menos da tecnologia eles não abandonaram. Recebi a resposta de Italo dizendo que já estava vindo. A campainha havia depois de várias vezes ter tocado. Sentei cama pegando Jackson no colo quando escuto batidas na porta do quarto, olhei para minha mãe por alguns estantes. Ela abriu a porta e Italo estava ali. Sorri aliviada) Preciso da sua ajuda. Encontrou com ele aí fora?
Italo: Não. Entrei pelos fundos, tenho uma cópia das chaves.
Você: Obrigada. Preciso que leve pelos fundos esses documentos. Leve Jackson com você. (Ele pega Jack no braço, que deitou a cabeça no ombro do homem sem reclamar, ele está morto de sono, e não tem como acordar já que faço tudo com cuidado para não fazer escândalo, Italo depois pega a pasta com os papéis. O celular da minha mãe começou a tocar e eu não deixei ela atender) Vai logo! (Ele assentiu saindo. Segurei a mão de Lana) Escute amor, a mamãe tem que sair correndo, Rapidão, sem perder tempo. Está com a mamãe?
Lana: O que tá acontecendo mamãe?
Você: Você está comigo?! (Pergunto insistente olhando em seus olhos)
Lana: Sim. (Ela diz assustada)
Mãe: Que loucura, Jesus Cristo. Pra quê essa vingança, minha filha?
Você: Ele vai sentir a mesma dor que eu senti.
Mãe: Não é a mesma dor, (Seu nome). Não faz sentido.
Você: Não é o suficiente. (Lana pôs a mochila nas costas e segurou na minha mão) Adeus Mãe. (Abro a porta para sair do quarto, e por sair com pressa esbarrei nele. O mesmo me encarava com ódio, ódio profundo. Apertei a mão de Lana impedindo que ela saia correndo enquanto olhava para Justin)
Justin: Não vou brigar com você na frente dos nossos filhos. (Ele olhou para Lana) Aonde está Jackson, Lana?
Lana: Papai. (Ela olhou para Justin. Eu a puxei para detrás de mim, Mas ele pegou na outra mão dela)
Justin: Vamos voltar para o Canadá! (Ele puxou)
Você: É MINHA FILHA! (Eu puxei)
Justin: NOSSA, (SEU NOME)! ELA É NOSSA! (Ele puxou)
Você: MINHA! (Eu puxei)
Mãe: Por favor! Se entendam antes de fazer qualquer besteira na frente da criança. Eu não tenho idade para suportar isso! (Ela tirou Lana do nosso meio)
Justin: Onde está o Jackson?!
Ryan: Aqui! (Olhei para a porta da sala vendo Ryan entrar com Jackson no braço, meu pequeno chorava como se estivesse assustado. Ele estica os braços para Justin e não demorou para Justin pegá-lo nos braços. O pequeno deita a cabeça no ombro do Justin, enquanto o pai alisava as costas dele)
Justin: Eu estou aqui. Calma. (Ele pareceu fazer questão em esfregar na minha cara que Jackson naquele momento preferia ele que a mim)
SMãe: O que acha de todo mundo sair daqui e vocês dois conversarem?
Você: Não tenho nada para falar com esse traidor safado!
Justin: Muito menos eu com você. Vou levar meus filhos daqui! (Italo entrou com o canto da boca machucado. Fui na direção dele)
Você: Ryan?! O que você fez?!
Ryan: Eu dei um soco. Não sabia que conhecia ele.
Você: É natural os canadenses serem tão animais?
Justin: É natural os brasileiros serem idiotas? (Me virei para ele o encarando)
Você: Fique sabendo que eu sou brasileira com orgulho!
Justin: Fique sabendo que eu sou canadense com orgulho!
Você: Imbecil!
Ryan: Deixa eu levar Jackson comigo. Ele me conhece. Então é melhor vocês conversarem. (Ele tentava tirar Jack dos braços de Justin, mas o meu loirinho não queria ir)
Justin: Tudo bem Jack, vai com o tio Ryan, eu preciso falar com a mamãe, prometo não ficar mais longe de você, vai ser rapidinho. (Ele balanceia a cabeça. Justin deu um beijo em sua bochecha. E deu ele a Ryan. Fui até Italo e o abracei)
Italo: Eu ainda estou aqui se precisar. Vou está com o celular na mão, me manda mensagens quando precisar de mim (Sussurrou em seu ouvido)
Justin: Da pra se afastar?! Você ainda é minha mulher, (Seu nome). Por favor! (O ouvi reclamar. Parti o abraço sorrindo para Italo)
Você: Obrigada. (Sorri fraco. Sentei no sofá da sala, enquanto todos saiam da casa. Talvez eles estejam indo para casa do Italo. Provavelmente. Espero que Ryan peça desculpas, ou eu mesmo o farei pedir. Justin senta na mesa de centro a minha frente) Essa mesa de centro não é como a nossa mesa de centro. Ela vai quebrar com você nela. (Ele olhou para baixo, como se estivesse avaliando a mesa de centro. Balançou a cabeça e sentou ao meu lado) Preferia que quebrasse a mesa mesmo. (Bufei)
Justin: Por que fez isso?
Você: Seja mais específico.
Justin: Agiu como criança. Ou adolescente. Foi ridículo ter os trazido para cá sem que eu soubesse.
Você: Eles estão com a mãe dele, Justin! Eu não iria fazer nada com eles. E outra, se está aqui é porque sabe que eles estavam aqui, então praticamente você sabia. Sem drama tudo bem? (Encostei no sofá pondo as mãos na cabeça) Acho que... Eu só queria que você sentisse uma forte dor. Eu senti um soco quando soube que você me traiu.
Justin: Não foi bem assim, eu não lembro de nada, eu não sei o que eu fiz.
Você: Justin? (O olhei) Você perdeu a aliança na vagina de uma prostituta. Como acha que perdeu?
Justin: Ela pode está mentindo, já pensou nisso?
Você: Não! Porque não faz sentido nenhum! (Respiro fundo tentando manter a calma) Vamos voltar para o Canadá, vamos assinar divórcio e acabar logo com tudo isso! Estou cansada disso tudo. Das suas tradições, das suas desculpas. Cansei até de olhar para você!
Justin: Minhas desculpas? Eu sempre disse porque eu tento me divertir. Eu não sei (Seu nome), acho que fomos pais muito novos de mais.
Você: Está aí. Já que acha isso, vamos nos separar e você passa a guarda dos nossos filhos em meu nome. Por livre espontânea vontade...
Justin: ...Não, não é bem isso que eu quero...
Você: ...daí você segue sua vida...
Justin: ...dizer, você está pondo palavras em minha boca...
Você: ...esqueça eles, me esqueça, é assim seguimos...
Justin: ...claro que não (seu nome)! Chega!
Você: É isso sim...
Justin: NÃO ATROPELA MINHAS FRASES! ME ESCUTA PORRA! (Ele me fez calar. Seu peito subia e descia de tão nervoso que ele estava. Eu apenas me mantive quieta, fria. O máximo) Vamos tomar uma decisão! (Eu continuei calada. Dessa vez agora olhando para a mesa de centro) Ah! Ótimo! Fica calada mesmo.
Você: Eu vou lutar até ter a guarda deles! (Levantei do sofá caminhando em direção ao corredor, então abrindo a porta do quarto, mas antes que eu fechasse a porta, Justin pôs o pé. E foi eu empurrando dentro do quarto para fechar, e ele fora para abrir. Já dá para imaginar quem ganhou nesse cabo de guerra inversa. Ele entrou no quarto, e confesso que tive medo daquele olhar dele, cheio de ódio. Mas eu retribuí com toda arrogância, também sei estufar o peito e me sentir confiante)

Justin: Repete o que disse! (Ele me desafia. Dei dois passos para frente ficando cara a cara com ele. Não chega ser cinco centímetros de distância)
Você: Eles são meus. Só meus. E eu vou fazer de tudo e mais um pouco para tirar um por um de você. Sabe porque? Porque vou contar a juíza que você vive reclamando, vou dizer que você se arrepende por tê-los em sua vida, e que não os amam. Porque é isso que parece, e é isso que acontece.
Justin: Eu sai do Canadá para o Brasil atrás dos meus gêmeos.
Você: Por possessão!
Justin: Não me provoca (Seu nome)! Você quer que eu te bata para ter motivos para tirar meus filhos de mim. Tirar meu direito de ver eles.
Você: Não vou nem precisar disso.
Justin: Você não vai tirar eles de mim! (Eu o empurrei. Uma, duas, três, várias vezes até ele tocar na parede. Justin fechou os olhos virando o rosto. Ele está perdendo a paciência) (Seu nome)...
Você: Eu tenho nojo de você. Depois de tudo o que você fez comigo! Consigo nem te olhar mais!
Justin: (Seu nome) já chega.
Você: O que? Não. Agora que comecei? Eu queria só te dizer que esse seu sentimento que você tem por nossos filhos são tão pequenos perto dos meus sentimentos. Acha que a juíza vai dar a guarda para quem?
Justin: Já chega! Okay?! Eu não tenho que te provar nada! Você está louca, fora de si. Mal pode olhar para mim? Eu que não consigo olhar para você! (Agora ele quem empurra)
Você: Não toque mais em mim! (O dei um tapa, o mais forte que pude. E ele devolveu. Mais outro eu dei. E mais outra resposta dele. Não me arrisquei mais o bater, minha respiração ofega, cansei de brigar, eu estou cansada de gritar, de lutar. Sentei na cama com uma mão no rosto. Comecei a chorar, sou fraca, eu sei que sou, mas não me contive, mesmo com ele ali)
Justin: Chegamos longe de mais. Vamos parar com isso. Vamos parar de nós machucar. (Ele senta ao meu lado) Desculpa, (Seu nome). Não era para ter feito isso. (Ele tenta tocar em mim mas eu o neguei)
Você: Para! Fique longe!
Justin: Você me provocou, sabe que falar dos nossos filhos dessa maneira é como pisar no meu calo. Por favor, entenda. Me deixe te ajudar. Machuquei muito? (Ele segurou minhas mãos olhando para meu rosto) Está vermelho. Muito. (Justin suspirou) Eu buscar gelo.
Você: Não quero! (Puxei minhas mãos voltando a chorar) Quero que vá embora.
Justin: Não terminamos.
Você: Oh não? Ainda pretende me bater mais? Seu desgraçado! Babaca!
Justin: Isso. Quer retribuir? 
Você: O que? (Pergunto confusa)
Justin: Me bata o quanto quiser para pagar o que eu te fiz. (Não faz sentido. Mas eu sinto uma imensa vontade de quebrar Justin pedaço por pedaço. Fiquei o olhando e avaliando sua expressão, se realmente aquilo é serio, se de verdade ele vai me deixar o bater. Eu dei um soco em seu braço. Sei que foi inútil, porque eu sou fraca. Então dei outro, dessa vez em seu peito, ele quase ficou sem ar, ou fingiu, não importa. Fiquei de pé em sua frente, abaixei a cabeça para o encarar. Justin só permitiu que lhe desse dois tapas no rosto, no terceiro ele segurou meus pulsos, ficamos segundos em silêncio, só ouvindo nossa respiração, até ele me puxar para o meio de suas pernas)
Você: Eu te odeio.
Justin: Não odeia. (Justin me fez cair na cama, e ficou por cima de mim antes que eu pudesse sair) Você não me odeia. (Ele sussurrou olhando em meus olhos) Você me ama.
Você: Não. Não amo mais. Eu deixei de te amar faz muito tempo.
Justin: Você me ama.
Você: Você não me ama
Justin: Eu te amo. (E então nós beijamos.)

*Você Off*

*Drew On*

Meu pai Resolveu ir para o Brasil, minha mãe parece está lá com os gêmeos, e o que restou foi eu estar aqui, para cuidar de tudo. O pior é que eu não sou bom nisso. Não mesmo.

Drew: Christopher, por favor! Cuida dela, eu prometo cuidar de tudo, mas fique com ela.
Christopher: Por que está empurrando Drace assim?
Julia: Drew, qual o problema de ficar com Drace? (Julia me perguntou de braços cruzados. O problema é que eu não aguento sentir a culpa de saber que ela sabe que sou seu pai verdadeiro e não a criei. Ela me odeia por isso, é o que eu penso e vejo)
Drew: Só que... Eu já vou estar com Drake e estou cuidando de vocês.
Julia: Fala sério! Somos bem grandinhos!
Christopher: Espere! E Julie?
Drew: Na casa do vovô?
Christopher: Não, eu achei que estava com você. (Se refere a mim)
Julia: E eu achei que estava com você, Christopher. (Ela cruza os braços o olhando)
Christopher: Oh meu Deus! Tem que procurar Jolie!
Julia: Ah! Ótimo! Perdemos a modelo. (Ela bufou soltando os braços) Deixa que eu procuro. Qualquer coisa mando mensagem para o relógio de vocês.
Drew: Ah! O meu Drake quebrou. Mande para o celular. (Ela assentiu saindo do quarto)
Christopher: Vou cuidar para que a casa fique limpa, e tenha comida.
Drew: Vai cozinhar, Maria? (Ele fez careta)
Christopher: Vou comandar. Se papai ligar avisa.
Drew: Beleza.
Christopher: Drace está no quarto de brinquedos. Não a deixe sozinha. (Ele diz saindo. Antes que eu pudesse o responder Christopher já não estava mais aqui. Meu celular começou a tocar e eu pensei o quão rápido foi e coincidência)

*Ligação On*
Drew: Fala Justin Bieber? Que parte do Brasil é mais quente?
Am... Não é o Justin Bieber. (Ok, eu fiquei envergonhado. Sentei na cama) Aqui é o Dr. Viena
Drew: Dr. Cameron Viena? O que está cuidando de Grace?
Cameron: Sim.
Drew: Não entendo porque me liga. Mas algum problema?
Cameron: Sim. Bem... Tentei ligar para seus pais, mas eles não atendem, liguei para casa mas a empregada disse que eu podia te ligar, então não vi problema.
Drew: Tudo bem. Meus pais estão no Brasil agora. Problema de família.
Cameron: Eu sinto muito que estejam passando por tantos problemas e ainda ter que enfrentar outro.
Drew: Não, tudo bem. O problema que eles estão resolvendo no Brasil é um probleminha bobo. Mas qual o motivo da ligação?
Cameron: Infelizmente não posso dizer por telefone. Preciso apenas que alguém que era da família venha.
Drew: Era? De quem?
Cameron: De Grace Anderson Rondone. (Era? Grace não morreu. Como ele diz "era")
Drew: Como assim "era" Dr. Viena? Não entendi.
Cameron: Preciso que venha. Aqui vou dar a notícia.
Drew: Que notícia?! A de que ela está morta?! (Eu exclamo. Era essa a notícia, eu sei que é)
Cameron: Prefiro falar pessoalmente. Até daqui a pouco.
*Ligação off*

Eu sabia que isso iria acontecer, eu já previa que não iria ter ela mais aqui. Só não pude imaginar que ainda iria doer tanto. Deixei o celular no meio da cama e então não aguentei mais segurar. Toda aquela culpa, angustia, todo o tipo de sentimento misturado me dava ânsia. Eu me sinto o responsável pela morte de Grace, sempre me senti culpado, mas agora é mais forte porque é definitivo.

Julia: Drew, Jolie estava esse tempo todo no quarto dela, acredita nisso? Comendo salgadinhos e vivendo a base de suco de caixinha. Como é que ela... (Julia calou a boca quando eu a olhei) Está chorando? O que foi? O que houve Drew? Alguma coisa com o nossos pais? (Neguei com a cabeça) E então? Drake?
Drew: Grace. (Ela congelou) O médico dela ligou. Acho que dessa vez temos um funeral para fazer.
Julia: Oh Drew, eu sinto muito mesmo. (Ela veio em minha direção apoiando sua mão em meu ombro)
Drew: Não sinta. (Passei as costas da mão no nariz) Não era importante para mim. Não é mesmo? Ela não era ninguém para mim. (Julia lança seu olhar de pena) Não me olha assim, é o que todos pensam que eu acho. Eu sou tão monstro assim para vocês? Não acha que todos os dias da minha vida eu me matava por dentro me sentindo culpado por Grace está nesse estado?
Julia: O médico disse que realmente ela havia morrido?
Drew: Não precisou. Bastou usar tudo no passado. "Era" "foi". É! É! Ainda é!
Julia: Eu cuido de Drace por hoje, se quiser. (Eu a olhei enxugando as lágrimas) Por hoje.
Drew: Eu não quero cuidar dela. Não quero ser pai dela.
Julia: Mas ela não tem culpa.
Drew: Eu sei! Julia! Caralho, eu sei disso. Pelo o pouco de tempo que passei com aquela coisinha amarela eu pude ter certeza disso, ela é meiga, sempre está sorrindo. Sabe Aurora? Daquele filme antigo? A bela adormecida, que tem as três bênçãos das fadas? Graça, beleza e bondade, é o que eu penso.
Julia: acho ela mais parecida com Alice no país das maravilhas. Muito curiosa, e tem cabelos amarelos iguais os de Alice. 
Drew: Isso não vem ao caso. Só que... (Fiz pausa, soltando o ar em seguida) Ela é boa de mais para ter um pai que a rejeitou no começo. Ela não vai me aceitar como aceita meu pai. Para ela ele é seu pai verdadeiro, e quer saber? Ela está certa. Eu não consigo nem olhar para ela por muito tempo sem que pense em Grace, sem lembrar de Grace sorrindo para mim. Até os cabelos amarelos de Grace ela tem, eu amava aqueles cabelos dela. (Julia sentou ao meu lado)
Julia: Drace vai entender, Drew. Aos poucos. Ela até gosta de você. (A olhei) Ela falou que você é uma boa pessoa porque deixou ela te pintar como uma princesa. (Eu rir fraco desviando o olhar dela) Se Grace morrer, ela não vai ter mais ninguém, Drew. Ela precisa de você.
Drew: Você é mais nova, sabia?
Julia: Nos ajudamos. (Ela deu a mão, eu olhei para seu rosto, depois para sua mão, então bati) Bom! Muito bom. Vai no hospital saber mais sobre Grace? Eu fico com Drace por você.
Drew: Eu não queria ir.
Julia: Mas vai. (Balanceio a cabeça. Levantei da cama pegando a chave do carro na gaveta. Julia e eu descemos a escada e em embaixo esta Drake, Drace e Jolie mexendo no tablet)

Drew: Achei que eles estavam no quarto de brinquedos.
Julia: É, eu também. (Ela cruzou os braços os olhando)
Drake: Pai, Vai sair? Posso ir junto?
Drew: Não Drake, é uma coisa que eu tenho resolver. Bem seria.
Drake: Bem séria? Vai se encontrar com a chata da Diana? (Eu revirei os olhos bufando) Não deixa ela vir aqui, por favor. Eu não gosto dela.
Drew: Entendido. Mais alguma demanda sua?
Drake: Não. (O dei as costas) Oh! Sim! (Virei de volta) Pode trazer Milk Shake e batata do MCDONALD'S?
Drew: Folgado. (Ele gargalhou) Mais alguém?
Drace: Pode 'tazer' aquelas jujubinha de ursinho mimoso? Só 'losinha' e 'loxinho'. Um pouquinho. (Ela juntou os dedinhos perto do rosto me olhando por debaixo daqueles cílios loiros. Eu tive a imensa vontade de abraça-la quando ela fez um biquinho, mas me contive.)
Drew: Posso. Claro. (Julia sorriu para mim) Volto logo. Não diz nada ainda. (Ela balança a cabeça e eu sai.)

*Drew Off*

*Você On*

Não se deve negar o pedido de um corpo, certo? Errado!. Não acredito que entre Justin e eu ainda há alguma conexão sendo que nossos laços já deveriam ter se rompido desde sua primeira traição. Idiota, insegura, inocente, acima de tudo isso, burra. Eu sou mesmo um pacote completo para qualquer homem aproveitar do meu amor, dos meus sentimentos que são muito intensos. Mas entenda, à cada ano que se passa ele parece ter mais controle sobre mim, Justin me controla como se ele soubesse cada passo antes de que eu os faça, parece tudo monitorado. Eu o bato, ele me bate, eu choro, ele se arrepende, eu digo para se afastar, ele quer dar a chance de que eu vingue, eu tento, ele impede, eu o olho, ele me joga na cama e transamos feito loucos, eu digo chega e vou para o banheiro mesmo com vontade de continuar, ele sabe disso, sabe que estou com vontade. Quem escreveu isso? Ele? É o que parece.

Justin: Você está calada faz mais de vinte minutos. (Ele disse com sua voz baixa. Abriu o registro do chuveiro e deixou a água cair sob me corpo. Eu não me movia, a água morna me olhava enquanto eu encarava meus pés. Justin delicadamente deixa meus cabelos para trás, passando a mão) Amor? Me xinga, fala que sou um idiota, que não gostou, para não te tocar mais. Mas fala alguma coisa (Seu nome), qualquer coisa. (Eu não tenho o que dizer. E o que tenho não devo dizer. Eu sei, é confuso para mim também. Justin apertou meu quadril com uma mão, me fez ficar de frente para ele e me encostou na parede gelada. Eu o olhei e foi o suficiente para ele me dar um beijo, o qual eu correspondo de imediato. Sua mão em meu rosto, enquanto a outra levantou uma perna minha pegando em minha coxa, posicionando na sua cintura. Levei minhas mãos as suas costas e quando ele me penetrou eu o arranhei logo em seguida. Minha outra perna no outro lado da sua cintura o abraçando, ele me prensa na parede para que eu não caia. Minha mão esquerda agarrou a borda do boxe de vidro enquanto Justin cuidava em me foder. Escuto Nossas peles se batendo, a água no chuveiro na cerâmica, ainda meus gemidos de fundo. Ele me dá chupões, enquanto eu gemia seu nome pedindo "Mais forte", "mais profundo", "faça mais", "continua", "Não para!" "Não para!" "Não pare por favor!". Eu sei que é loucura depois do que fez, mas não para, porque é tão gostoso, é tão bom, é tão intenso, profundo. "Não pare por favor". Foram assim por alguns minutos, até eu sentir o líquido quente me preencher, e seus gemidos fazendo Sintonia com os meus gemidos já soube que ele gozou, eu joguei a cabeça pra trás, pois Justin não havia parado. Água caindo, Justin gemendo, ele me fodendo com força e eu cravando minhas unhas nos ombros dele e então eu tive meus arrepios junto à orgasmo. Eu ofegava precisando mesmo do ar nessa hora. Justin me abraçou comigo ainda nele, com minhas pernas ainda abraçada em sua cintura. Ele me roubou os lábios, será que não entende? Eu preciso respirar, eu estou sufocada. Mas quem disse que eu quero que ele pare. Só se podia ouvir nossas respirações, e a água sendo gasta) Amor?
Você: Já tive mais fôlego. (Falei ofegante ainda) Preciso respirar. (Ele me pôs no chão. Decido terminar meu banho e pensar depois. Justin tirou o sabonete das minhas mãos, eu o olhei sem entender, e só depois que ele passou nele veio passar em mim. Juro que suas mãos no meu corpo me causa um pouco de constrangimento, mesmo depois de tanto tempo. Depois que nos enxaguamos​, ele me agarrou por trás. A conta da água vai vir cara, mamãe, eu sinto muito. Gostoso pra cacete, sexo com Justin é gostoso pra cacete. Até mesmo anal, pois sabia como me dar orgasmo mesmo me fodendo por trás. Seus dois dedos na minha vagina, direcionada no clitóris, joguei a cabeça encostando em seu peito, levantei uma perna empinando a bunda enquanto ele me fode por trás e esfrega a ponta do seu dedo em meu ponto mais sensível. Encostei minhas mão no boxe de vidro e deixei meus gemidos ecoar pelo banheiro com nenhuma vergonha) Justin! (Eu gemi pondo uma mão encima da sua) E-eu vou cair! Ainnn amor, eu não aguento... (Falei manhosa. Ele passou seu braço abaixo da minha costela e eu tirei meus pés do chão, fechando minhas pernas fortemente buscando algum alívio urgente, mesmo seus dedos esmagados por mim ele continua movendo a mão. Eu gritei fechando os olhos e abrindo a boca, tive multi-orgasmo e só depois escutei Justin gemer curvando o corpo para frente, ainda me segurando)
Justin: Meu pau, (Seu nome)! Abre a porra das pernas! (Eu havia esquecido, imagino que agora esteja doendo. Ele estava ofegante em meu meu ouvido, e quando achei que havia acabado estava enganada, pois ele apenas tirou e pôs de novo. Tive que me apoiar no boxe, não estava aguentando mais ficar em pé sozinha. Justin gozou novamente, e não sei como ele teve tanta vontade e disposição pra isso, mas foi maravilhoso. Depois do banho fomos para o quarto, aonde passamos alguns minutos apenas entre beijos e abraços. Sim, ainda pelados, nos sentindo mas não teve mais sexo, mais foda, mais transa, foi apenas carícias, beijos, abraços. Justin deitou a cabeça entre meus seios, e passou a dormir enquanto eu brinco com seus fios loiros lisos. Encarava o teto pensando no que fazer agora. Transamos, eu sei que fui fraca, santo Deus, por que não resisti? Porque sou humana. Fracassada! Eu o amo, ele foi o homem que tirou minha virgindade, como não sentir algo forte? Elo, laço. Mas e agora? É eu não tenho jeito, se continuar o vendo vou querer sempre um remake. Não de novo. Eu nem consigo dormir. Olhei a hora em seu relógio de pulso, são 4:38AM, não se passaram tantas horas assim, até porque, o que fez passar o tempo foram nossas "brincadeiras". O empurrei​ para o lado, como se estivesse incomodada com ele encima de mim, fingi ser apenas um reflexo, é que também estou dormindo)

Você: Pesado. (Sussurrei manhosa. Justin deitou de bruços virando o rosto para mim)
Justin: Desculpa. Ver se dorme. (Ele me deu um selinho, ainda de olhos fechados. Levei alguns minutos até ter certeza de que ele dormiu)
Você: Amor? (Chamei sussurrando. Mas ele não corresponde. O dei um selinho, mesmo assim Justin continua dormido. Levantei calmamente da cama, fui até o armário, aonde peguei minhas roupas. Comecei a me vestir fazendo o mínimo de barulho. E quando já estava pronta eram 5:30AM. Queria que desse ao menos 6:30. Peguei meus cartões e antes de sair olhei para Justin) Parece um anjo dormindo. Sinto muito por isso meu amor, mas ainda está doendo sua traição. (Sussurrei quase como um assopro. Fui até a porta) Obrigada pelo sexo. (Sai do quarto fechando a porta.)

Continua!...

Só pra dizer que ainda estou sem internet. Consegui postar esse porque estou na casa do tio e aqui a internet não é lá essas coisas mas tá indo...
Comentem. Amo vocês.
Obrigada!

19 comentários:

  1. Meu deus!(seu nome) é que nem eu KKKKKKJ Quando coloca algo na cabeça hahaha

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  2. Continuaaaaa. Leitora nova

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  3. Continua por favor tô amando por favor junta eles de novo eles separados não dá certo ♥♥

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  4. Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.....

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  5. Continua pfvvvvr estou morrendo de curiosidade

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  6. Mds se vai posta qdo o proximo? Ai mds, pfv continua.

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  7. Menina, continuAAAAAAAA

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  8. CONTUNUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA POR FAVOR

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  9. Continuaaaaaaaa please

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  10. Continuaaaaaaa te pesso

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  11. Porfavor posta o proximo

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  12. Cantinuaaaa logo por favor

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