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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Imagine Belieber *cap 143 *Resolvi ficar.

Não atendi suas ligações durante meses
 Parece que não me dou conta do quão cruel consigo ser
 Pois, às vezes, posso tratar quem eu amo como joias
Eu não pretendia te testar
Porque eu posso mudar de ideia a cada dia que passa
Sorry - Halsey



Você: Bom dia mãe. (Digo sorridente. O bom da noite de sexo é que não importa o que de ruim iremos fazer, não nos deixa com peso na consciência por causa do bom humor, então eu irei agir naturalmente bem. Minha mãe sorriu de volta. Ótimo, assim ela acredita que eu voltei ao normal, o normal para ela é que eu volte para o Canadá com Justin e os gêmeos. O que não vai acontecer)
SMãe: Bom dia meu amor. Olha, eu vejo que está animada.
Você: Você não tem idéia do quanto. Justin e eu passamos à noite inteira... (Eu me calei. O que fez ela rir)
SMãe: Já entendi. Muito bom. Foi por isso que não voltei pra casa ontem, queria deixar vocês sozinhos, e o amigo do Justin, Ryan, dormiu em um dos quartos de hóspedes da fazenda, Italo dormiu com os gêmeos, pra não deixá-los sozinhos, e eu no outro quarto de hóspede. Lana e Jackson ainda estão dormindo, o tal Ryan também. Mas eu e Italo começamos o dia cedo. (Ela explicou. Vejo que ela segurava um balde com alguns restos de comida) Ah! É para os porcos. (Disse caminhando até a porta dos fundos da casa)
Você: Ah! Mãe? (Ela virou me olhando) Eu estou pensando em ir à praia com os gêmeos. Somente eles e eu. (Minha estreita os olhos. Então ela pôs o balde na mesa da cozinha, e depois uma mão na cintura, deixando o corpo torto para o lado)
SMãe: Tem certeza que você é Justin se acertaram?
Você: Aí! Mãe! Claro! Nossa, não confia em mim? (Cruzei os braços deixando entender que estou magoada) Eu só não quero ir de vez para o Canadá. Quero, bem... Explicar para eles, dizer o que aconteceu de forma que eles entendam. E nada melhor que uma praia. O que acha? (Ela pensou um pouco, tentando processar aquilo)
SMãe: Tudo bem. Eu vou dar comida aos animais, depois eu volto e te ajudo com as crianças. Mas quero que saiba que só deixo se me disser aonde vai, é que seja perto. Qualquer coisa eu mando Justin ir lá.
Você: Você mandando Justin ir lá. Olha que coisa hein? (Eu rir. O inglês da minha mãe é péssimo. E o Português do Justin pior ainda, as vezes ele parece um bêbado falando. Ela pegou o balde e saiu. Eu sei que ela está desconfiada, preciso acordar as crianças antes que Justin acorde. Eu sei que ele demora para acordar em casa, mas o conheço bem. Fora de casa Justin dorme pouco, segundo ele "Lugar nenhum vai ter a minha cama". É o adulto mais mimado que eu conheço. Fui para o corredor dos quartos. Sorte que o primeiro quarto é com os gêmeos. Italo não estava ali, talvez já tenha levantado até antes da minha mãe. Jackson e Lana ainda estavam dormindo, como minha mãe disse. Seria maldade acordar eles, eu sei, mas preciso leva-los comigo. Acaricio a bochecha de Jackson, depois os cabelos dele, ele se mexe e eu o ponho sentado dando beijos em sua bochecha)

Jack: O que foi mamãe? (Ele pergunta com a voz rouca e coçando os olhinhos)
Você: Vamos pra praia, o que acha?
Jack: Tô com soninho.
Você: Eu sei meu amor. Mas pra ir à praia tem que acordar cedo, o sol aqui no Brasil é muito perigoso, ainda mais pra você que tem a pele branquinha. (ele balança a cabeça) Vamos?
Jack: Quero. (Bato palmas comemorando. Lana resmungou alguma coisa, não sei o que, mas estava zangada)
Você: Vai para sala pôr em um desenho, enquanto isso a mamãe acorda Lana. (Ele saiu da cama, e antes de sair do quarto eu o dei um beijo na bochecha) Levanta Lana. Vamos à praia.
Lana: No quelo! (Eu revirei os olhos dando um tapa leve em sua bunda) No quelo!
Você: Fala direito, que eu sei que você sabe, Avalanna!
Lana: Não vou!
Você: Vamos amorzinho, por favor. Você vai gostar da praia aqui no Brasil.
Lana: Eu quelo mimi.
Você: Vai Avalanna, Levanta. Praia, depois vamos à um shopping na loja de skates.
Lana: Mesmo?! (Ela sentou na cama bem rápido até) Vai mesmo deixar eu ter um skate? (Cruzou os braços me olhando desconfiada) Você não gosta que eu ande de skate, porque eu quebro tudo.
Você: Mas por tudo o que você passou, eu acho que merece um skate agora. (Lana começou à pular na cama. Como é fácil enganar criança. A peguei nos braços saindo do quarto, na cozinha Jackson já comia um prato com o que eu acredito ser mingau)

Lana: Não quelo mingau, num gosto disso.
SMãe: Eu sei, por isso já preparei cereal. (Ela sentou ao lado de Jackson pegando na colher) De chocolate não é? (Ela balança a cabeça)
Você: Depois do café vamos nos arrumar.
SMãe: Trouxe sua mala pra cá, e um maiô pra Lana. Jackson uma bermuda e camiseta, certo?
Você: Salva vida! Obrigada mãe.
SMãe: Não fiz por você. Fiz por Justin, que está dormindo e eu sei que você é toda cheia de barulho. (Cruzei os braços fingindo está indignada. Fui até a mesa pegando apenas uma maçã e uma banana. Depois de comer fomos para sala, aonde eu abro minha mala pegando meu biquíni. Dei a desculpa de que iria vestir ele apenas na praia, e minha mãe comprou a desculpa na hora. Depois de vestir o maiô em Lana, visto uma sunga e bermuda em Jackson. Peguei Lana novamente para pentear seus cabelos)

Lana: Quero cotar meu cabelinho.
Você: "Cortar" (À corrigir) Não vai cortar nada Lana, eles estão lindos. (Terminei o cabelo dela e abro os braços para Jackson que veio em minha direção. Dou um beijo em sua bochecha e começo com seus cabelos) Ela não quer isso, mãe, só fala pra me ouvir negar.
SMãe: Eu imagino. Quer creme?
Você: O roxo. Que é ativador de cachos. (aponto. Ela pega e estica o braço me dando. Passei nos cabelos de Jackson enquanto ele comia uma banana ainda)
SMãe: Jackson precisa cortar os cabelos.
Você: Aí não! Olha esse capacete de cachos loirinho, eu amo ele assim. As vezes sinto vontade de morder. Não é amor?
Jack: Cachinhos. (Ele aponta para cabeça. Eu sorri balançando a cabeça)
SMãe: Por mim, raspa. Mas o filho é seu. (Neguei com a cabeça rindo. Terminei os cabelos de Jackson, e quando secar tenho certeza que vai ficar capacete de cachos armados e perfeitos. Peguei minha bolsa com todos os meus documentos, com os documentos dos gêmeos e meus cartões de créditos. Abracei minha mãe e à agradeço por tudo. Ela estranha mas resolveu não perguntar) Olha Lana na água, pelo o amor de Deus, ela parece ser travessa. E Jackson sem ter medo do mar, okay? (Ele balança a cabeça. Olhei para entrada do corredor e Ryan estava ali parado)
Ryan: Aonde vai com meus sobrinhos?
Você: Vou à praia.
Ryan: Ah! Me espera que eu também vou. (Ele pareceu uma criança)
Você: Deve ter uma escova de dentes nova para você também. Não demore. (Ele deu as costas voltando para o quarto. Eu espero) Estou indo. (Sussurrei)
SMãe: Ele não vai?
Você: Não. Estraga prazeres. (Rir. Joguei beijo no ar e sair segurando na mão de cada um dos gêmeos. Eu sou uma droga, eu sei. Mas sinto muito Justin, sinto muito ter casado com uma droga feito eu, de ter tido filhos com uma droga feito eu. Eu sinto muito, me desculpas mesmo, mas não vou desistir de te machucar, e se pra isso eu tenha que me afastar que seja assim.)

*Você Off*

*Justin On*

A noite foi boa, a madrugada melhor ainda. Eu achei que estávamos enferrujado, pelo o tempo que paramos e só voltamos pra fazer do jeito tradicional, estava enganado, ontem ela provou que só precisávamos de uma briga para voltar com tudo novamente. Sentei na cama me espreguiçando. Olhei a hora no relógio do pulso e já passava das 10:00AM. Eu dormi muito. Levantei da cama,  e rir ao perceber que ainda estou nú. (Seu nome) Não estava na cama, mas eu presumo que esteja na sala ou em outro lugar da casa. Ainda precisamos conversar, a noite de sexo não deixou claro em nada sobre nossa situação, eu ter traído ela, e muito menos sobre nós dois voltar ou algo assim. Depois de me vestir usei a escova de dentes nova que estava no armário do banheiro. Saiu do quarto passando a mão nos cabelos tentando deixar um topete menos bagunçado até ver a mãe da (Seu nome) com uma xícara no Pires.

Justin: Bom dia. (Digo sorrindo. Ela estica o braço me dando o chá)
SMãe: Bom dia. (Peguei o chá sentando à mesa) Vai fazer bem. Assim te prepara para o dia. (Ela diz sobre o chá)
Justin: Não sou muito fã de chá, mas vou tomar, preciso mesmo está disposto hoje, para conversar com (Seu nome). Viu meus pequenos? (Assopro o chá)
SMãe: Sim. Eles saíram com (Seu nome), foram à praia. (Eu deixo a xícara na mesa a olhando curioso)
Justin: Como?
SMãe: É, eles foram à praia. Achei que tudo bem, já que você e a (Seu nome) estão bem novamente. (Ela diz sorrindo)
Justin: Não! Não estamos bem ainda. Desculpe dizer isso à senhora, mas só transamos ontem, não conversamos, ela não me disse nada sobre voltar ou algo assim. (Ela bufou pondo as mãos no rosto)
SMãe: Justin, achei que estavam bem. Meu Jesus. Será que ela...? (Neguei com a cabeça. Fui para o quarto procurar meu celular, e quando achei no meio da cama digitei o número da (Seu nome). Chamou várias vezes, até cair na caixa postal. Liguei novamente e nada. Não desisti, eu nunca irei desistir dos filhos, nem que fique cinquenta chamadas! Liguei mais uma vez e então ela atendeu)

*Ligação On*
Você: Alou?
Justin: Aonde Você está?!
Você: Na praia Justin. Calma okay? Estou me divertindo com nossos filhos. (Eu queria está aliviado com aquilo, deveria. Até ouvir no fundo o "senhoras e senhores do vôo para Londres, por favor, embarque à direita". (Seu nome) bufou) Justin, não adianta vir!
Justin: O que aconteceu? Por que não conversamos e nos entendemos como acontece em brigas de casais. Para de tentar levar meus filhos para o inferno. Eu vou até lá se for possível! Eu não vou desistir!
Você: Preciso ir!
*Ligação off*

SMãe: Ela fez de novo?
Justin: Sim! Eu Preciso ir ao aeroporto. Agora mesmo!
SMãe: Tem o carro do Italo, a chave está no sofá. (Assenti. Corri saindo do quarto indo para sala. Nem que eu passe minha vida correndo de um lado para o outro do mundo, eu nunca irei desistir dos meus filhos, de acha-los.)

*Justin Off*

*Drew on*

Querida Grace, se estiver morta, escute meus pensamentos, não era minha intenção querer você nesse lugar tão cedo, e pode acreditar, não há dia que eu me sinta menos culpado por tudo o que aconteceu em sua vida, não tem noite que eu durma tranquilo dizendo para mim mesmo que tudo isso tinha que acontecer ou que não é minha culpa, porque eu sei que sou culpado. Querida Grace, vou sentir falta do seu sorriso, da sua voz, do seu temperamento, dos seus toques. Não menti quando disse aqueles "eu te amo", eu realmente te amo. Te amo muito. Querida Grace, de você não estiver morta, eu direi tudo pessoalmente à você. Querida Grace, eu ainda te amo, e pedir perdão e dizer que sinto muito são as coisas mais imbecis à dizer agora. Mas de todo meu coração, fique em paz.
Estacionei meu carro no estacionamento à frente do hospital vendo o médico já ali parado na porta de entrada do hospital. Já me preparo para o pior saindo do carro e pondo as chaves no bolso do casaco. Está frio e o céu está fechado, sinal de que vai nevar essa noite.

Drew: Não quero ver o corpo, se for Grace Anderson Rondone, por favor só me faça assinar papéis para liberar o corpo.
Cameron: Está com alguém? Veio sozinho?
Drew: Sim. (Ele estava estranho. Parecia que tinha matado alguém e estou aqui para esconder o corpo)
Cameron: Bom. Precisamos entrar. Temos que conversar. (Assenti com a cabeça entrando no hospital com ele. Isso está muito estranho. Eu não consigo nem pensar no que ele irá me dizer, mas já começo à descartar essa possibilidade. Entramos em sua sala, aonde ele pôs os papéis na mesa, olhei para o lado vendo um policial e naquele momento meu sangue ficou frio. O que porra estava acontecendo? Eu iria ser preso?)

Drew: O que é isso? (Pergunto preocupado) O que a polícia tem com Grace morta?
Cameron: Grace não está morta.
Drew: Mas me fez acreditar que...
Cameron: Eu sei! Eu sinto muito pelo susto, mas foi preciso. Sente-se por favor temos algumas perguntas. (Sentei na cadeira à frente sorrindo. Grace não morreu, isso é um alívio) Drew, Grace saiu do coma respondendo bem ao tratamento, ela estava indo Muito bem. Seria impossível ter uma parada cardíaca respiratória. Impossível.
Drew: Eu não entendo. Mas vocês disseram que ela voltou à ficar em coma.
Cameron: De fato. Não exatamente. Ela teve problemas com a respiração, seus batimentos cardíacos estavam subindo, digo isso porque eu estava acompanhando sua máquina através do tablet, tudo o que ocorre em seu quarto, eu posso ouvir daqui. Mas o que a polícia tem com isso? Bom...
– Achamos que alguém tentou matar Grace. (Olhei para o policial. Neguei com a cabeça)
Drew: Impossível. Grace não tinha inimigos, ela era amável. Boa com todo mundo. Não tem como alguém querer lhe fazer mal.
– No tablet do Dr. Viena ouvimos a voz abafada de Grace pelo travesseiro. Ela ainda pediu "Por favor".
Cameron: Sorte de Grace que foi o meu plantão, eu consegui chegar até lá com alguns dos médicos. Mas ninguém estava lá, somente Grace, quase sem ar.
Drew: Então ela não entrou em coma de novo?
Cameron: Não. Grace está prestes à receber alta. Mas ninguém sabe disso. Somente você, algumas pessoas da polícia e eu. E preciso que continue sendo assim, até Grace estar totalmente pronta para voltar pra casa. (Balanceio a cabeça) Mas agora precisamos que diga o nome de todas as amigas dela, concorrentes, ou pessoas que não gostei muito dela.
Drew: Aí que está, Grace não tinha inimigos.
Cameron: Alguma mulher que tenha ciúmes? Ela de vocês?
Drew: Não. Na verdade, eu tenho EX's, mas não, claro que não fariam isso.
Cameron: Pode dizer os nomes? Apenas para termos certeza. (Concordei com a cabeça)
Drew: Precisa ser todas? (O médico riu negando a cabeça) Okay, só mais recentes ou que foram mais próximas.
Cameron: Diga as mais obcecada. (Eu rir)
Drew: Pode pôr a primeira com toda certeza. Diana Beadles.
Cameron: Foi sua ex?
Drew: Não exatamente ex, não namoramos, mas ela odiava Grace. Bom... Ela é mãe do meu filho, mas antes disso foi obcecada por mim, querendo que eu ficasse com ela à todo custo. Mas depois de Drake, nosso filho, ela parou. (Ele escreveu) Bom... Tem também Lunna, mas sem chances que ela está no Brasil e casada. Ah! Tive um pequeno caso com Emma Jullies.
– Que Emma Jullies? A serial killer?
Drew: Sim. Essa louca mesmo.
– Você tem problemas. (Dei de ombros) Grace e você estavam juntos certo?
Drew: Sim.
– Ela era modelo. Conhece alguma amiga dela na profissão.
Drew: Ah! Duas. As gêmeas Kelly e Bruna Smith do Texas. (Ele escreveu o nome das duas) Espera... (Eu fiz uma pausa buscando mais à memória) Grace reclamava de uma que pegava no pé dela.
– Pegava no pé como?
Drew: Ela disse que a garota se sentia insegura perto dela. Eu digo que sentia inveja, mas Grace não falava isso, ela era boa de mais e não enxergava o lado ruim das pessoas. Essa que eu posso dizer que considerava Grace uma concorrente. Bianca Been. Mas as amigas modelos dela chamava ela de B.B. As baba-ovo chamavam ela de QueenBB. Mas aí Grace chegou e passaram à clamar Grace de Rainha Branca ou Rainha Loira. Algo assim. Grace tirou o posto de rainha da BB, e aí ela ficou zangada. Ou algo assim.
Cameron: E sabe aonde ela está agora?
Drew: Não, a última vez que soube sobre ela, ela estava em Otawa. Ela é famosa, vocês podem achar por pesquisa. (Ele escreveu o nome) São as únicas que eu conheço. (O médico entrega o papel para o policial que estreita os olhos fazendo careta)
– Pode repetir os nomes? Eu não estou entendendo nada. (Médico e suas letras.)
Drew: Am... Claro.

*Drew Off*

*Julia On*

Eu estou tão no estresse com tudo isso. Meus pais no Brasil com os gêmeos, e eles brigando sem parar na frente de duas crianças. Drew indo receber a notícia de que Grace está morta e ainda tendo que ver o corpo dela. Christopher estranho, e eu tendo que aturar as bobagens que Jolie diz.

Julia: Não Jolie! Eu não sabia que você é o rostinho mais perfeito. Obrigada por avisar, isso sem dúvida foi mais importante desde quando descobriu a cura do cancer em 2032! (Jolie deu de ombros)
Jolie: Normal falar assim. Você tem inveja porque eu sou a irmã mais nova que é mais bonita que você. (Eu bufei revirando os olhos)
Julia: Por favor, tenho mais que me preocupar do que ser mais bonita que você, pirralha.
Jolie: Sou a mais bonita do mundo.
Julia: Quer fogos?
Jolie: Invejosa. Você e todas do meu colégio. Drace também tem inveja. (Drace olhou para Jolie confusa)
Drace: O que é isso?
Jolie: Arg! Você é tão burrinha. (Ela pegou sua taça de sorvete e saiu da sala. Me joguei no sofá mais aliviada com ela no andar de cima)
Drace: O que é ineja?
Julia: É "inveja". Uma coisa muito feia. Você não sente isso, Jolie é muito metida. Não liga não. Vem aqui. (Estiquei os braços, ela veio em minha direção, dando um beijo na minha bochecha em seguida) 
Drake: Meu pai tá demorando Muito.
Julia: Ele não está com Diana, Drake. Fica tranquilo.
Drake: Ela do mal.
Julia: Eu sei. Vem cá também. Tô carente hoje. (Drake sentou do meu lado, Drace do outra, os dois deitaram a cabeça nos meus ombros. Eu suspiro olhando para o desenho que passava na TV) Os sobrinhos mais lindos do mundo.
Drake: Somos seus únicos sobrinhos.
Julia: Verdade. (Eu rir. Drake me olhou)
Drake: Por que meu pai não ficou com Drace também? Já que ela é minha irmã.
Julia: Também gostaria de saber. (A porta foi aberta e Drew entrou) Quer perguntar à ele? (Drake negou com a cabeça. Drace pulou do sofá correndo até Drew, ela o abraçou e ele não espera isso. Drew a afastou, ele se ajoelhou no chão e abraçou Drace. É, pra ele fazer isso, com certeza Grace morreu, e ele se arrepende)
Drace: Trouxe minha jujuba?
Drew: Sim. Rosa e Roxa, ou devo dizer, "Rosa e Loxa"?
Drace: Obrigada papai Drew! (Ela pega o saquinho enquanto Drew ficou paralisado, feito um bocó)
Drake: Trouxe minhas fritas?
Drew: Sim. (Ele entrega a sacola para Drake) Vão comer na cozinha. Preciso conversar com Julia sozinho. (Drace e Drake assentiram saindo da sala. Desliguei a TV olhando para Drew)
Julia: Como foi? (Ele senta ao meu lado)
Drew: Ela não está morta. Não posso dizer o que o médico quis conversar comigo. Mas... (Ele suspirou) Só que, se alguém perguntar sobre Grace, apenas diga que ela está internada. Só.
Julia: Então ela está viva? (Pergunto sorrindo. Ele confirma com a cabeça. Eu o abraço comemorando) Que bom! Ela vai ser uma ótima mãe para Drake e Drace!
Drew: Hey! (Ele parte o abraço) Julia, se ela sair dessa não quer dizer que vai vir para os meus braços. (Eu revirei os olhos. Odeio ouvir ele dizer "se", parecia que não acreditava em nada)
Julia: Drew! Okay, você foi um babaca...
Drew: Julia?!
Julia: Mas não quer dizer que ela não te perdoe! Eu torço para vocês dois votarem. Antes que achava ela boa de mais para você, hoje eu quero que vocês dois se case e crie o casal de filho mas fofo do mundo!
Drew: Não, isso não vai acontecer. Sinto muito por quebrar seu fã clube de casal. (ele ficou de pé) Mas Grace e Eu acabou de verdade.
Julia: Você é um chato! (Eu fico de pé. Peguei minha bolsa na mesa de centro) Pode olhar as crianças? Preciso ir ao meu primeiro dia de tratamento.
Drew: Claro. Onde está Jolie?
Julia: Oh! A sucessora da rainha má? A mais bela de todas? (Apontei pra cima) Lá em cima, em seu aposento real. (Ele riu)
Drew: Vou nem perguntar por quê. (Ele me deu um beijo na bochecha) Boa sorte lá. (Sorri grata. Fui até a porta à abrindo dando de cara com... Oh não! Não é possível)

Julia: Nash?! (Ele sorriu. Eu o abracei forte)
Nash: Juro que iria bater. (Ele riu quando parto o abraço. Seus cabelos estavam acima do ombro, e alguns fios perto de seus olhos, que continuam azuis como nunca) Eu fiquei sabendo que está doente, então quero está aqui para cada passo que você dê. Quero te ajudar à superar tudo.
Julia: Ownt! Eu te amo sabia?
Nash: Sei! Zona da amizade. (Apertei sua bochecha. Morria de saudades de fazer isso nele)
Julia: Como foi no Chile?
Nash: Posso falar mais se me convidar para entrar. (Sorri negando com a cabeça)
Julia: Não posso. Estou indo à minha primeira sessão de remédios e consulta médica.
Nash: Ótimo! Eu dirijo.
Julia: Serio? Não está cansado? (Ele nega com a cabeça) Ah! Então vamos. (Digo sorridente. Peguei em sua mão e sai o puxando, até bater de cara com Calvin. E pela sua expressão ele não gostou nada de me ver com Nash. Soltei a mão do moreno indo em direção ao loiro. Dou um selinho em Calvin) Você está aqui para...? (Deixo espaço para ele falar. Vai ver não é o que estou pensando)
Calvin: Para te levar à sua primeira consulta.
Julia: Ele lembrou! (Comemorei)
Nash: Ela passou por muito estresse. Merece todo mimo. (Ele diz pondo o braço em meu ombro. Eu sorri toda boba. Calvin tirou o braço de Nash de cima de mim. E eu entendi aquilo como uma posse, um tipo de afronta)
Calvin: Eu sei. Estava aqui vivenciando!
Nash: Eu sei que estava. Calma cara. Pra quê tanta insegurança? Não vou roubar sua namorada de você não. Eu sei que July gosta de você, e muito. Eu respeito isso.
Calvin: Eu não me sinto inseguro perto de você! O nome dela é Julia!
Nash: Gosto de July, ela não vê problema nisso, Muito menos eu.
Julia: Gente, sem discussão, por favor. (Eu reviro os olhos) Vocês vão comigo? Ou não?
Nash: Vou sim. Claro!
Calvin: Não que seja necessário você ir. Já que eu vou.
Nash: Vamos ver até quando vai está do lado.
Calvin: Quero ver se é capaz de ficar ao lado dela mesmo ela ainda estando gorda! (Eu arregalei os olhos encarando Calvin. Ele não disse aquilo em voz alta, disse? Pois eu senti uma facada no peito) Na-não era isso que queria...
Julia: Tá bem! (Levantei a mão o fazendo calar. Eu nem posso o olhar agora, de tanto ódio) Vamos Nash! (Sai puxando Nash)
Calvin: Vai com ele?! (Ele pergunta indignado. Eu parei perto do carro virando para ele) Não acredito que quer que ele vá, e não eu.
Julia: Ao menos ele não prevê meu futuro. Vou ser gorda, é isso que pensa não é? (Não o esperei responder e entrei no carro. Nash entra em seguida, colocamos o cinto e eu estava tão nervosa que sai catando pneus.)

*Julia off*

*Christopher On*

Depois de já ter feito minha parte em casa fui na casa de Madison. Dessa vez seus pais estão, e eu tive que me comportar. Estávamos à mesa, eu tentava manter uma conversa sensata com seus pais enquanto ela me ativa fogo passando seu pé em minha perna, subindo e subindo. Eu empurro, mas porra, ela insistia. Até ela dar a desculpa dos estudos para subir para o quarto, quando sua mãe pediu para que ela deixasse a porta a aberta tirou todo seu plano impuros. O que me fez rir da cara que ela fez. Subimos para o quarto e então começamos à nos agarrar. Não vai ter sexo, eu sei, mas ao menos podíamos namorar um pouco. É o que penso. Mas fomos interrompidos pelo celular. O meu celular. Madison bufou quando eu o peguei.

Maddie: Anda logo, você não veio aqui pra ficar no celular. Veio pra ficar comigo. (Ela reclama enquanto eu encerro a chamada) Ue, não vai atender?
Christopher: Vou mandar mensagem. (Digo digitando uma mensagem para Travis. O que não demorou muito para ele responder. "Estamos no Bitch On Night! Não vai amarelar dessa vez, vem agora caralho". Olhei para Maddie que já estava sem blusa) Madison?
Maddie: Tá calor.
Christopher: Está 6 graus lá fora. (Digo olhando para seus seios. Maddie levantou vindo em minha direção, eu joguei o celular na cama à puxando pela cintura. Começamos à nos beijar, até ela me empurrar quando ouviu passos de salto no chão de madeira do corredor. Madison vestiu a blusa e correu até a porta. Deve ter sido sua mãe. Voltei à olhar para o celular, Travis me mandou o endereço do lugar. Quando Maddie voltou, eu joguei o celular na cama e sentei em cima) Amor, senta aqui. (Bati na minha perna, ela sentou) Eu preciso ir em casa.
Maddie: Mas já, Pher? Eu dispensei minha mãe, ela veio só pra avisar que vai ao shopping com meu pai. Quer nos deixar à vontade. (Ela diz mordendo o lábio) Fica, por favor. Eu faço o que você quiser. (Eu suspirei buscando inspiração para mentir)
Christopher: Você é tentadora. Mas eu preciso voltar. Drew está louco. Ele não quer cuidar da Drace, e Julia está na primeira sessão de remédios dela. Então ele está sozinho. Preciso mesmo ir.
Maddie: Entendo. Pode ir então. (Ela me deu um selinho) Diz para Drew parar de bobagem e aceitar logo Drace, ela é um amorzinho. Eu tinha visto algumas fotos dela na sua rede. Tão branquinha, igualzinha à mãe dela. (Ela sorriu saindo do meu colo. Eu a puxei de novo para mais um beijo. E então me despeço dela e depois de seus pais. Fui para meu carro e dei logo a partida pondo o endereço. Não era tão longe, levei 20 minutos de carro até lá, e já sabia aonde ficava, já que fui buscar Maddie totalmente bêbada nesse lugar. Bêbada e drogada. Espero que ela não precise "retribuir" esse favor. Estacionei o carro em frente à boate... Não exatamente uma boate, há um ano esse lugar foi comprado e agora é um prostíbulo. Travis já estava na porta com um copo em uma mão e cigarro na outra)

Travis: Trouxe grana?
Christopher: Pra quê?
Travis: Você vai precisar. (Ele riu. Revirei os olhos entrando no local. A música é alta já de fora, o que dizer dentro. Todos ali pareciam está sob efeito de algum tipo de droga, eles dançavam e tiravam feito loucos, digo... Literalmente. Algumas garotas estavam no palco, e elas estão com seu rosto sobrecarregado de maquiagem, sua boca parecia gritar a palavra batom, e eu tive nojo daquilo) Hey cara, relaxa, não vamos ficar aqui, essa é a parte dos falidos. Nós vamos para a famosa área Vadias VIP! (Ele disse com sua mão em meu ombro. Eu não sei porque daquilo, de eu está aqui, mas preciso provar para mim mesmo que não sou um bunda mole. Já estou aqui, então não tem jeito. Subo a escada com Travis, no topo da escada já tocava outra Música, e ali havia dois homens que eu chamaria de armários) Christopher Bieber! (O homem pareceu não acreditar. O que eu achei estranho foi Travis ter dito meu nome)
Christopher: Qual o seu problema? (Tirei seu braço do meu ombro)
– Caramba Carlos! Deixa passar, é o gatinho irmão do Drew Bieber. (A garota disse. Drew já veio aqui? Não é possível)
Carlos: Eu não sabia se podia confiar em Travis. Lembra do que ele fez na última vez?
Travis: Qual foi? Sem ressentimentos. Amiguinhos. (O homem-armario pareceu não ter gostado daquilo) Pher biebs, me deixa entrar.
Christopher: Tanto faz, vamos logo. (Entrei junto a Travis)
– Você é bem parecido com sua mãe. A que era uma modelo e que se despediu das passarelas. (A mesma que me deixou entrar disse enquanto caminhamos pelo corredor de cima. Ela abriu uma porta e as luzes vermelhas com verde e azul deixava tudo em um tom mais... Excitante? Não sei. Mas as pessoas ali já estavam em estado mais avançado de loucura que as de baixo, as mulheres do palco são mais bonitas e menos maquiagem, digo o mesmo do que vestia, que também é menos. Eu mal entrei e todos já falavam com Travis, ele é bem conhecido. Logo depois duas das que estava no palco passaram à me olhar) Sua primeira vez em uma festa assim?
Christopher: Sim. Não. Na verdade... É confuso.
– Normal. Seu irmão quando veio aqui tinha dezesseis, e sua última vez foi quando ele tinha dezenove. Fez uma bagunça. Ele gostava de brincar de vampiro e presa, mordia meu pulso e pescoço. Não chegou à sangrar, mas fez um belo roxo. (Ela suspirou) Bons tempos. (a loira me deu dois tapinhas nas costas e subiu no palco sem ao menos me dizer seu nome. Ela sussurrou alguma coisa no ouvido das duas morenas, e as duas sumiram. Eu procurei um lugar para sentar, já que nem Travis achava mais, e quando achei que ficaria sozinho, surgem as duas que me olhavam do palco, cada uma com uma garrafa de alguma bebida e cada uma sentando em cada perna minha)

– Sou Carina. (Uma sussurrou em meu ouvido dando um beijo em meus lábios sem nem me pedir permissão)
– E eu Camila. (A outra fez o mesmo. As duas deram uma risadinha e já foram tirando a mini blusa, e eu não tive como não olhar para seus seios, não sabia quem beijar se uma outra. Elas me fizeram beber durante meia hora, mais de um litro, eu já estava ficando fora de mim. Gargalhadas, junto a grifos vindo delas, uma me fez cair de boca em seu seio, e eu suguei, como não? Gostosa, eu não posso mentir, elas são mesmo gostosas. Elas me tiraram dali, e eu estou tão fora de mim que nem perguntei, não havia o porquê. Mas logo soube aonde estávamos depois do silêncio, era algo como uma porta secreta, havia várias portas naquela sala e agora eu sei aonde elas levam, à um quarto. Não demorou para começar a ficar sem roupa, estava indo Muito bem até ouvir a porta praticamente ser quebrada)

Maddie: CHRISTOPHER BIEBER!!! (Berrou uma fúria. Eu sentei na cama preocupado. Madison aqui, como?! Senti algo acertar minha testa causando uma dor imensa, ela havia jogado meu celular. Porra, aquilo doía muito) Você esqueceu seu celular! Seu babaca! (E então saiu batendo a porta. Fodeu tudo. Na verdade, nem chegou à acontecer isso.)

*Christopher Off*

*Justin On*

Encontrei com Ryan saindo da casa do tal homem que (Seu nome) havia abraçado ontem. Ele topou me ajudar à encontrar ela no aeroporto, ele irá para os vôos dos estados brasileiros enquanto eu olhava os internacionais. Foi correria, eu mal tinha tempo de parar para respirar. Perguntei sobre ela ter ido para o Canadá, França, Itália. Até Chile. Mas foi no vôo para o Japão que eu senti um soco no estômago, está lá o nome "Bieber Jackson", "Bieber Avalanna" e "Bieber (Seu nome)" em negrito, com vôo que já foi dado a última chamada para Tokio. Tokio. Tokio. Tokio. A voz da mulher que eu pedi informações fazia eco na minha cabeça.

Ryan: Nenhum vôo para os estados brasileiros tem o nome dela. (Ryan se aproximava ofegante) Ela ainda tem seu sobrenome ou é (Seu sobrenome)?
Justin: Meu sobrenome. (Dei o papel para ele)
Ryan: O que é isso? (Ele perguntou olhando as escritas, logo sua expressão de espanto surgiu) Japão?! Porra! Uma agulha no palheiro!
Justin: Eu sei... E-eu só... Eu só não queria que... (Eu mal consigo formar uma frase sem querer chorar. Sentei na cadeira da sala de espera de desembarque. Pus as mãos na cabeça, os cotovelos nos joelhos e sentia o arrependimento tomar conta do meu corpo. É triste, mas eu não deveria ter feito o que fiz, ela tinha uma parcela de razão, e seria menos doloroso se ela fosse retribuir na mesma moeda, eu ainda terias meus pequenos por perto, eu ainda teria minha família completa, eu estaria no meu país, e estaria tentando perdoar e ser perdoado) Isso dói.
Ryan: Eu sinto muito cara. (Ele sentou ao meu lado pondo a mão em meu ombro) Se quiser tentar achar ela no Japão, pode contar comigo. Sabe que sou folgado e vou usar qualquer desculpas para ficar longe da loucura de casa. (Balanceio a cabeça) Se for comprar as passagens só mandar mensagens. Eu vou te esperar no carro. (Ele me deu dois tapinhas nas costas e saiu. Continuei de cabeça baixa pensando no vôo que (Seu nome) pegou, levando com ela dois dos meus filhos. Os meus mais novos. Tudo por causa de uma vingança estúpida. Até então sentir duas mãos pequenas em minha perna. Levantei a cabeça para olhar)
– Vamos Clarice! (A pequena menina correu indo em direção ao casal. Ela me lembrou Lana, sapeca e esperta sendo tão pequena. Voltei a abaixar a cabeça e novamente mãozinhas em minha perna)
Justin: Clarice, Sua Mamãe não estava... (Eu me calei quando vi aquela moreninha com um sorriso, O tal que ilumina todo seu rosto e fecha seus olhos. Minha princesa... Digo... Super menina) Lana! (Eu a abracei. Talvez forte de mais, pois ela se queixa em um gemido de dor e já me empurrando)
Lana: No gosto de abraços! Sota! Sota! Sota! (Soltei apenas para abraçar Jackson que já vinha correndo de braços abertos)
Jackson: Papai! (Ele gritou depois que veio para meus braços. Dei tantos beijos em seu rosto, que ele deve ter ficado babado) Que nojinho. (Ele fez careta passando a mão)
Justin: Eu achei que iriam para o Japão.
Lana: Mamãe não quis mais. (Levantei da cadeira vendo (seu nome) se aproximar em passos lentos com as malas sendo empurrada por um carrinho. Ela parou à minha frente reprimindo os lábios)
Você: Oi Justin. (Finalmente disse depois de ter ficado alguns segundos calada)
Justin: Oi (Seu nome).
Você: Eu... Bom. Resolvi ficar.

Continua ...

Bem gente, ainda estou sem internet. Mas aí tá, estou me esforçando para postar o quanto antes.

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